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Em vez do Sol que habitualmente banha a cidade de Veneza, aquela tarde cinzenta de final de Verão parecia adequar-se mais à típica melancolia londrina que Keira Knightley tão bem conhece. À hora marcada, a actriz entrou numa das salas do Hotel Excelsior para a entrevista de promoção do filme Expiação, baseado no romance de época homónimo de Ian McEwan. Deslumbrante, vestia uma elegante blusa preta de caxemira que lhe revelava o corpo magro mas atlético. Enquanto falava e gesticulava, não pudemos deixar de reparar no anel de brilhantes em forma de rosa que conjugava com o colar. Aliás, esta poderia muito bem ter sido uma das fantásticas peças do guarda-roupa usado neste melodrama romântico, ambientado na sociedade aristocrática britânica dos anos 30 e 40, especialmente desenhadas para a ocasião. Só não deu para sentir se o perfume que usava naquele dia era já Coco Mademoiselle, de Chanel, a fragrância que passou a representar em substituição de Kate Moss, nem se foi com esse aroma que inebriou o escocês James McAvoy (O Último Rei da Escócia) na cena erótica que ambos vivem na tela. Mais curioso é que o spot publicitário dessa marca foi dirigido pelo talentoso Joe Wright, não só o realizador de Expiação mas também de Orgulho e Preconceito, onde Keira foi agraciada com a sua primeira nomeação para um Óscar. É difícil ficar indiferente à elegância discreta da actriz britânica. Mesmo franzina, a sua capacidade invejável para crescer na tela ao longo destes sensacionais e fulgurantes cinco anos de carreira transformou-a igualmente num alvo irrecusável das objectivas dos papa-razzi. Com menos de 20 anos, Keira teve de hipotecar parte da sua juventude e ingressar rapidamente nas exigências febris da indústria do espectáculo. E com o inesperado sucesso, surgiram desde logo as sucessivas manchetes a insinuar problemas bulímicos.
Talento genuíno Keira Christina Knightley nasceu há 22 anos em Teddington, nos arredores de Londres. O pai, o actor Will Knightley, e a mãe, a ex-actriz e dramaturga Sharman MacDonald, foram responsáveis por um mundo de representação que a fascinou. Aos três anos já estava determinada a ser actriz e, por isso, decidiu que, tal como os pais, também ela queria ter um agente. Teve uma agente aos seis anos e, aos 14, provou pela primeira vez o sabor de uma grandiosa produção, em Episódio

1– A Ameaça-Fantasma, a primeira prequela de A Guerra das Estrelas, ao aceitar o pequeno papel como substituta de Natalie Portman. Inicialmente nem eram esses os seus planos. “Quando decidi que queria ser actriz, tinha um plano de acção muito rígido: primeiro, frequentaria a escola, depois o liceu, a que se seguiria a universidade e logo a seguir a escola de arte dramática, faria uma digressão com uma companhia de teatro e, possivelmente, terminaria no Teatro Nacional. Pode ver-se que não foi bem assim…” Nomeada para o Óscar e para o Globo de Ouro de 2006 na categoria de Melhor Actriz pelo desempenho em Orgulho e Preconceito, vê, este ano, a nomeação naquela mesma categoria para os Globos de Ouro 2008 pelo papel em Expiação. Veremos o que os Óscares lhe reservam. Tem para estreia os filmes The Edge of Love, The Duchess e Silk.
Sejamos claros: Keira Knightley é magra. Como é, aliás, bela.
Estranhamente bela, diria. Angulosa e imperial. Capaz de ser gélida e distante num instante e tremendamente sensual em poucos segundos. Talvez por isso, pouca relevância terão os comentários que sugerem que a imagem de Keira terá sido “retocada” para o cartaz da marca de perfume que representa. “Não adicionei nenhuma curva em qualquer cartaz publicitário. Em todo o caso, devo dizer que os filmes lidam com a fantasia e com a fina diferença entre facto e fantasia. De resto, acho que temos de ser muito honestos com a ficção.” Foi também em nome dessa fantasia que foi fotografada nua pela mítica Annie Leibovitz, numa capa da Vanity Fair, em 2006, ao lado de Scarlett Johansson e do ex-designer da marca Gucci, Tom Ford, completamente vestido e prestes a morder--lhe a orelha. “Foi divertido. Eu tinha 20 anos e estava na objectiva de uma das melhores fotógrafas do mundo. Porque não haveria de fazê-lo?”, justificou recentemente numa entrevista concedida à GQ americana.Não deixa de ser curioso como Expiação explora esse lado nebuloso que separa o facto da ficção. Num romance que se alonga através de várias décadas, Keira assume o papel de Cecilia Tallis, uma jovem aristocrata britânica altiva que acaba por seduzir Robbie (James McAvoy), filho do caseiro, numa cena explícita presenciada pela sua irmã mais nova, Briony (Saoirse Ronan). Dominada pelo ciúme, a rapariga acabará por incriminar o rapaz de um crime que não cometeu, acabando por afastá-lo de Cecilia.
“O objectivo da minha carreira não é receber uma nomeação para um Óscar. Quero trabalhar e trabalhar bem.”“Quando li o guião, a história fez-me chorar. Eu sei que ele (Joe Wright) preferia que eu fizesse o papel de Briony, mas nessa altura já me tinha apaixonado pela Cecilia.” Keira ficou fascinada por esta mulher definitivamente ferida. “Interessou-me essa altivez tipicamente britânica que atingiu o seu expoente durante os anos 30 e 40 e que era acompanhada de uma total repressão de emoções.” Contudo, apesar de todo esse à-vontade e compostura na composição de personagens de estatuto social vincado, admite abertamente a herança dos bairros sociais da capital inglesa. “Sou uma fraude! Pertenço a uma classe média baixa!”, admite Keira. “Foi o colégio público que frequentei e não a escola privada.” Keira sabe que não tem razões de queixa sobre o rumo que a sua vida profissional tomou e na qual deixou de ser uma mera aspirante a actriz para ser uma das caras mais desejadas para encarnar uma mulher rebelde num filme de época. Desde 2002 que assim é. Desde que chutou a bola com convicção em Joga Como Beckham e passou a brandir a espada como uma verdadeira corsária na multimilionária trilogia aventureira Piratas das Caraíbas.
ElegânciaUma das actrizes mais belas e mais bem vestidas do cinema actual, Keyra Knightley assume que mentiria se dissesse que não gosta de sucesso.Entretanto, toda a bonança de uma jovem entre os 17 e 19 anos foi igualmente abalada com notícias que lia nos jornais com alguma especulação de anorexia ou comentários sobre o seu corpo ou as roupas que usava. “Cheguei a ter alguma vergonha do meu corpo, por me acharem demasiado magra ou, simplesmente, por usar o vestido errado.” Por isso, decidiu afundar-se no trabalho.
O resultado foram 20 produções de cinema e televisão em meia década. “Passei constantemente de um papel para o outro e isso acabou por me esgotar. Tinha chegado a um ponto em que já não sabia distinguir aquilo de que gostava realmente. Então, no início do ano tirei cinco meses de férias. Esse período ajudou-me a avaliar este projecto com uma visão mais clara.” Entretanto, teve ainda direito a uma escapada ao Quénia e à Tanzânia, onde aliou a pausa a uma produção de moda, para a edição de Junho último da Vogue americana. Foi nesse ambiente paradisíaco que passou algum tempo com o namorado Rupert Friend, que interpretou a personagem do Sr. Wickham em Orgulho e Preconceito. Uma nova paragem só seria possível no final de 2007, após terminar Expiação. Posteriormente, terminou Seda, um novo filme de época (com estreia marcada para o início do novo ano), adaptando o romance do famoso escritor italiano Alessandro Baricco, onde contracena com Michael Pitt, mas também The Edge of Love, sobre a vida romântica de Dylan Thomas, a partir de um guião escrito pela sua mãe.Diante de tantos projectos de época, não começaria a sentir-se demasiado presa a esse tipo de filmes? “Provavelmente. Porém, acho que existirão sempre filmes de pequeno orçamento para agitar as coisas.” Actualmente, encontra-se em plena rodagem de The Duchess, a crónica da aristocrata duquesa de Devonshire, ascendente da Princesa Diana. No entanto, parece afastada a possibilidade de a vermos a encarnar a Princesa Diana ou Coco Chanel, tal como se apressou a dissipar dúvidas dos rumores correntes. O que parece incluir a quarta versão de Os Piratas das Caraíbas. Keira é uma verdadeira star. “Mentiria se dissesse que não gosto do sucesso.”Será que entrevemos a expectativa de voltar a ser nomeada este ano? “O objectivo da minha carreira não é receber uma nomeação para um Óscar. Quero trabalhar e trabalhar bem. Temos de contar os nossos triunfos pelo aplauso do público. Parece-me que esta é a melhor razão para se fazer um filme.”
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