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Após o êxito em Babel,Cate Blanchett vai dirigir, com o marido,a Companhia de Teatro de Sydney. Na tela,soma e segue com O Bom Alemão.E é candidata ao Óscar de Melhor Actriz Secundária

Embora planeasse ter mais tempo livre, 2006 foi um ano recorde para Cate Blanchett no que se refere ao volume de trabalho. Logo a seguir a filmar Babel, com Brad Pitt, no deserto marroquino, iniciou a rodagem de O Bom Alemão (ao lado de George Clooney), em Los Angeles. Daí voou para Londres, para filmar The Golden Age (com Clive Owen), seguindo para Montreal, onde rodou I'm Not There, e daí novamente para o seu país natal, a Austrália, onde anunciou que aceitara o convite para assumir a co-direcção (com o marido, o argumentista Andrew Upton) da Companhia de Teatro de Sydney a partir de Janeiro de 2008.
Em O Bom Alemão, interpreta uma alemã procurada pelo ex-amante, um jornalista americano (Clooney). Este acaba por se ver envolvido numa emaranhada teia de mortes, contrabando e espionagem. Realizado por Steven Soderbergh, que co-produziu vários filmes com Clooney, o filme reintroduz alguns dos conceitos estilísticos e dramáticos dos filmes negros das décadas de 40 e 50.Poderemos também ver Blanchett num tipo de drama muito diferente, contracenando com Dame Judi Dench em Diário de um Escândalo, em que encarna uma professora londrina que tem um caso com um aluno de 15 anos e é chantageada pela solteirona, possessiva e despeitada Dench.
O filme irá provavelmente provocar controvérsia de ambos os lados do Atlântico e confirmar a crescente suspeita de que Blanchett é, actualmente, a mais destacada actriz do planeta.
Juntamente com o marido, Cate Blanchett, de 37 anos, divide o seu tempo entre Londres e Sydney, ao mesmo tempo que cria os dois filhos do casal, Dashiell John, de cinco anos, e Roman, com dois.
Sendo casada e mãe de dois filhos pequenos, o facto de ter trabalhado tanto no ano passado representou uma grande pressão para a sua vida familiar?
O trabalho stressa-me muito mais que os meus filhos. Adoro o tempo que passo a cuidar deles e a brincar… Os meus filhos são o meu oásis. Representar é sempre um processo que me mexe muito com os nervos. Isto faz parte da minha natureza, porque me faz chegar aonde eu preciso, como actriz. Como mãe, porém, descobri que quanto mais coisas me proponho fazer, mais coisas faço. Há quem tenha medo de ter filhos por temer que isso transtorne completamente a sua vida. Mas eu não tenho medo da mudança. Além disso, tenho a sorte enorme de ter um marido que me apoia muitíssimo e cuja profissão lhe permite ficar em casa quando eu estou fora.
Fascinante Cate Blanchett, que tem no Teatro a sua grande paixão, vai poder, em 2007, regressar às suas raízes profissionais e deixar para trás Hollywood.A direcção da Companhia de Teatro de Sydney vai permitir-lhe um certo abrandamento?
Espero bem que sim! (Ri) Acho que me vou sentir menos ansiosa ao fazer as malas para ir passar três meses na Europa ou em Los Angeles se tiver a perspectiva de voltar a um lugar que me é familiar. Penso que a maioria dos australianos têm uma ligação profunda à sua terra e esse sentimento nunca os abandona. Vai ser óptimo poder voltar e sentir-me novamente envolvida na comunidade artística local. Além disso, quero que os meus filhos sintam o ritmo de vida de Sydney e conheçam esse mundo tal como eu me habituei a conhecê-lo.
Acha que este cargo vai mudar a sua vida?
É um novo desafio. A minha vida foi sempre assim: de vez em quando, leva um abanão. Nunca esperei ter a carreira que se me abriu desde que fiz Elizabeth. Tem sido tudo fantástico e penso que isso explica porque é que eu tenho mantido este curso, porque, de certa forma, sei que tenho sido muito afortunada e não quis recuar, apesar do meu medo de encarnar constantemente novas personagens e de não atingir um nível de desempenho que me satisfaça.


Poderosa a actriz tem na família o seu refúgio de paz. “Adoro essa sensação.”Vai participar como actriz nas peças de teatro que a sua companhia vai encenar?
Depende do projecto. Mas a experiência de fazer Hedda Gabler (em 2003) foi tão positiva que quero mesmo estar envolvida na maior parte das produções que iremos levar à cena. Trata-se de um compromisso muito sério, e tanto eu como o Andrew estamos empenhadíssimos nele.
Isso significa que vai pôr um ponto final na sua carreira em Hollywood?
Vamos ter três meses por ano para nos dedicarmos a outros projectos e isso permite-me continuar a fazer filmes. Por outro lado, tenho trabalhado tanto ultimamente – e 2007 parece ir pelo mesmo caminho – que esta mudança de ritmo virá mesmo a calhar. O teatro sempre foi a minha grande paixão, e vou ter a oportunidade de regressar às minhas raízes profissionais.
Falemos de O Bom Alemão. Toda a gente quer saber o que achou de George Clooney...
É de um encanto extraordinário e apoiou-me muito. Deve ter pensado que eu estava muito ansiosa em relação à minha personagem e sorria-me, o que me fazia descontrair um pouco. Além disso, tive a oportunidade de trabalhar com um grande homem, o realizador Steven Soderbergh.
Conviveu com George Clooney nos tempos livres?
Normalmente, sou bastante solitária quando estou a trabalhar. Tenho dificuldade em estabelecer relações muito próximas com os outros elementos da equipa. Tenho de ficar dentro do meu pequeno mundo e isso não deixa muito espaço para conhecer melhor as pessoas quando acabamos de filmar e regressamos ao hotel.
A sua carreira não tem sido típica das estrelas de Hollywood. Porque é que tem recusado ofertas de grandes estúdios em favor de papéis mais pequenos?
Acima de tudo, adoro representar e não sinto necessidade de ser a estrela em todos os filmes nem de aceitar papéis que forçosamente dirigirão as atenções sobre mim. Quando fiz de Katharine Hepburn em O Aviador, sabia que podiam criticar-me por não conseguir imitar bem o sotaque dela e exagerar na interpretação. Ora aí é que bate o ponto! (Ri) Nós queremos correr o risco de ser humilhados porque ficamos muito mais satisfeitos com o nosso trabalho se acabarmos por fazê-lo bem. É esse o princípio de repulsão-atracção que está aqui em jogo. Foi como quando aceitei um papel secundário em O Talentoso Sr. Ripley. Fi-lo porque a personagem tinha uma vulnerabilidade singular com que me identifiquei bastante.“Adoro representar e não sinto necessidade de ser a estrela em todos os filmes.”Como é quando não está a trabalhar?(Ri) Muito mais desorganizada… Depois dos 30 permiti-me a mim própria ser mais descontraída e não me preocupar tanto. Vive-se muito melhor assim.
Como é que a Cate e o seu marido conseguem conciliar a vossa vida familiar com tantas solicitações profissionais?
Nem sempre é fácil, mas o Andrew é um homem tão bom e tão forte que não me deixa sentir demasiado pressionada ou atormentada quando tenho tendência para me enervar ou para me sentir ansiosa. Ele tem sido a grande força pacificadora da minha vida e fez de mim uma mulher muito mais feliz. Acho que ter tido os meus filhos também alterou radicalmente a minha mentalidade egoísta, típica dos actores. Antes do nascimento deles vivia muito mais para o trabalho porque tinha tendência para achar que o mundo girava à minha volta e dependia dos papéis que eu aceitasse. Isso torna-se a nossa vida, por assim dizer. Mas o casamento e a maternidade forçam-nos a abandonar essa perspectiva obsessiva. Passa a existir um outro universo que ocupa as nossas energias, muito mais gratificante do ponto de vista emocional. Esse universo alimenta-me. A representação esgota-me.
É uma mulher mais fraca ou mais forte do que a imagem que os seus papéis projectam para o público?
O único sítio em que me sinto totalmente segura e em paz é em casa, com a minha família. Adoro essa sensação.
(Reportagem da Revista Máxima)






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