mercoledì

:: Uma Mulher Intensa - Jennifer Connelly...



Para uma mulher tão inteligente quanto espantosamente atraente, Jennifer Connelly admite que o seu casamento com o actor Paul Bettany tem sido, em muitos aspectos, uma revelação. Curiosamente, o mais recente filme de Jennifer revelou-se uma experiência altamente perturbadora, precisamente devido à proximidade que ela sente a Bettany e à sua vida conjugal com o filho de ambos, Stellan, de quatro anos, e Kai, de 10, filho de uma anterior relação de Jennifer. Em Reservation Road, o novo filme, baseado no surpreendente romance de John Burnham Schwartz, o impensável torna-se realidade para um casal representado por Joaquin Phoenix e Jennifer Connelly quando o filho de ambos desaparece mesmo debaixo dos seus olhos vigilantes e acaba por morrer num acidente fatal. Jennifer começou como modelo aos 10 anos, por insistência de um amigo da família que era director de publicidade. O pai era fabricante de roupas e a mãe negociava em antiguidades em Brooklyn Heights, Nova Iorque. Aos 11 anos de idade, após ter aparecido em anúncios televisivos, teve o seu primeiro papel cinematográfico em 1984, na saga de Sergio Leone, Era Uma Vez na América. Hoje, com 36 anos, Jennifer é a beldade rara de Hollywood que não utiliza o seu sex appeal, preferindo papéis sérios como o que desempenhou em Uma Mente Brilhante [2001], pelo qual obteve o Óscar de melhor actriz secundária, e Uma Casa na Bruma [2003].
Reservation Road deve ter sido emocionalmente muito pesado para si no sentido em que se trata da perda trágica de um filho.
Sim, porque os meus próprios filhos estão sempre no meu pensamento e, não estando perto deles, fico duplamente ansiosa. Eu comprei todos esses grandes livros sobre perda e as diferentes fases da dor por que se passa. A desorientação, o choque, a incapacidade de aceitar, a raiva. Enquanto duraram as filmagens eu tinha imensa dificuldade em adormecer à noite porque fico impres- sionada com estes assuntos. Eu sou assim porque basicamente sou mãe. Teve como efeito tornar o meu amor pelos meus filhos ainda mais intenso porque nos apercebemos quão preciosa é a vida. Foi muito difícil passar diariamente pelo desgosto desta mãe. Houve noites em que peguei no carro e fui a casa, do local das filmagens, em Connecticut, até Nova Iorque, só para dar um beijo aos meus filhos enquanto eles dormiam. Precisava de me tranquilizar. A mãe no filme acaba por conseguir continuar com a sua vida porque tem outra criança, uma filha, para cuidar...
Em cima, quando recebeu o Óscar de melhor actriz secundária pelo seu desempenho em Uma Mente Brilhante. Com Paul Bettany, o marido, e com o filho, Kai. É verdade. Ela volta à vida quando a filha lhe diz: “O pai está outra vez a dormir no sofá. Não há comida e vou chegar tarde à escola, e tu continuas na cama. Então, e eu?” É aí que ela percebe que, apesar da perda que sofreu, o seu papel de mãe tem de continuar. No entanto, o pai (Joaquin Phoenix) fica obcecado em encontrar o condutor que atropelou o filho e fugiu. O que é que achou disso?
Há muita gente assim. Querem uma qualquer forma de justiça. Primeiro passei muito tempo a observar aquele género de chat rooms da Internet que, neste filme, o pai se sente compelido a visitar, sites onde pais se consolam uns aos outros e engendram formas de apanhar os autores dos crimes. Passado algum tempo deixei de visitar esses sites porque senti que estava, de algum modo, a trair uma confiança – que estava a entrar num território ao qual eu não pertencia.
Grande parte dos seus filmes lida com território emocional difícil. Sente-se, como actriz, atraída para esse género de condição?
Sim, sinto... Tenho tendência para tornar as coisas mais difíceis para mim do que seria preciso. Sempre fui muito dura comigo mesma, desde criança, sempre a tentar ser perfeita e a distinguir-me em todas as coisas.
Isso pode ser um fardo na vida...
Sim, e tem sido. Obviamente que uma pessoa esforçar-se para ser bem sucedida acaba por compensar em muitos aspectos e eu consegui na vida muita coisa de que me orgulho. Mas também sofri muitos medos e baixa auto-estima. Só recentemente, no meu casamento com o Paul [Bettany], é que deixei de me autoflagelar nesse sentido.
Disse que o seu casamento com Paul a ajudou a acalmar-se. Pode concretizar um pouco melhor?
Em relações que tive anteriormente, nunca senti um tão grande empenho. Era muito independente e tinha a minha própria vida. Mas a minha maneira de pensar mudou com o nascimento do meu primeiro filho e com a dor da separação do pai de Kai [David Dugan]. Com o Paul sinto-me verdadeiramente ligada e confortável com o facto de estar apaixonada por ele, de desfrutar do nosso casamento e do tempo que passamos juntos.
Foi uma criança ultra-realizada. Começou por ser modelo aos 10 anos. Isso constituía uma outra forma de se pôr à prova?
A verdade é que a ideia não foi minha. Um amigo da família que trabalhava numa agência de publicidade disse à minha mãe que eu podia fazer carreira de modelo infantil. Para uma perfeccionista que se autotestava constantemente isso só serviu para exacerbar uma série de sentimentos negativos que eu tinha. Talvez não tenha sido a escolha certa para mim, mas levou à representação e, por isso, foi útil, suponho.
O seu primeiro papel foi no filme de Sergio Leone, Era uma Vez na América, onde a sua personagem era a namorada de infância de Robert De Niro. Tinha nessa altura 11 anos e de repente ficou com uma carreira...
Foi incrível. Era a primeira vez que eu via a Itália e que estava num local de filmagens. Foi quase mítico: cenários maravilhosos e montes de figurantes e actores fantásticos.
Essa experiência deixou-lhe o bichinho da representação?
Sim, eu estava constantemente a ir a audições e adorava todo aquele espectáculo do cinema e era uma forma de conhecer gente e de me obrigar a sair deste pequeno mundo fechado que construíra para mim própria. Mas foi uma maneira estranha de passar os anos da minha adolescência. Não tinha amigos, sentia-me velha e consciente e completamente fora da realidade de todos os outros jovens da minha idade.
Rebelava-se contra a sua beleza e contra o facto de os rapazes estarem constantemente a atirar-se a si?
Não é bem assim. Eu nunca me vesti de forma a realçar a minha feminilidade nem de forma a parecer mais atraente. Usava roupas largas e botas da tropa e basicamente mantinha-me afastada de todos. Não era uma companhia lá muito divertida.
Mas em filmes como The Hot Spot com Don Johnson, deve ter tomado mais consciência da sua aparência e do impacto que ela teria em termos da sua carreira.
Sim, mas estava como que a resistir a ficar encurralada nesse nicho. Eu não me importo de ser sexy na tela. Mas queria fazer outras coisas e participar em filmes de que gosto e me tocam. Por isso evitava aceitar papéis em que a minha aparência fosse o centro das atenções e procurava um trabalho em que o centro fosse a personagem e a história, muito embora isso fosse um risco porque muitos desses filmes apenas são vistos por um público limitado, como foi o caso de A Vida Não É Um Sonho [onde Jennifer desempenhou o papel de uma heroinómana], mas foi um dos melhores papéis da minha carreira e trouxe-me muitos outros bons trabalhos.
Como consegue conciliar a responsabilidade de criar um filho com as suas ambições profissionais?
O Paul e eu tentamos alternar a nossa participação em filmes de forma a haver sempre um de nós que tome conta das crianças e possa passar algum tempo com o outro enquanto duram as filmagens. Também tentamos respeitar os períodos escolares do Kai e o facto de o pai dele estar nos Estados Unidos, pois queremos assegurar-nos que essa relação se mantém forte. Normalmente conseguimos uma boa gestão de todas essas coisas, embora por vezes se possa tornar um pouco frenético e tenhamos de viajar bastante para manter a família unida!
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O amor deveria perdoar todos os pecados, menos um pecado contra o amor. O amor verdadeiro deveria ter perdão para todas as vidas, menos para as vidas sem amor.
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